A morte de alguém, em alguma medida, é sempre a nossa própria e parcial morte, pois escancara a vulnerabilidade que jaz sobre todos os filhos de Adão.
A morte sempre choca. Expõe nossa fragilidade de maneira ríspida e seca. Dolorosamente insensível, se compraz em se unir à nossa insensibilidade para nos sensibilizar. Frustra sonhos. Muda planos. Derrama lágrimas. Faz-nos ver a insignificância dos nossos temores, dilemas e ansiedades.
Quando fugaz e contra a ordem natural da vida, então, a morte é capaz de fazer refletir até mesmo o mais cético dos incrédulos, pela frieza com que se impõe sobre nós.
Nós, seres humanos tão perfeitamente e à imagem de Deus criados, que pensam, sentem e, além, verbalizam e concretizam emoções em poesias, atos e canções.
Nós, seres humanos tão mesquinhos, que brigamos muito por tão pouco, que não fazemos quase nada pelo próximo, que valorizamos mais o dinheiro na conta do que as pessoas no coração, que somos capazes de gerar, mas também de destruir, muitas vidas.
Nós, seres humanos tão sensíveis, que choramos, rimos, sonhamos, nos decepcionamos, nos frustramos e, mesmo com a lembrança do fracasso, milagrosamente voltamos a sonhar, de novo.
Nós, seres humanos tão frágeis, que nada somos.
Somos pó.
Mas pó que sonha
Que dá a volta por cima
Que ri
E nunca desanima.
Somos pó.
Mas pó que sonha
Que dá a volta por cima
Que ri
E nunca desanima.
Pó que não perde a esperança
Que se recompõe
Que, mesmo sofrendo, em Deus se faz forte
E, pelo sangue de Cristo, grita, desafiando a morte:
Que se recompõe
Que, mesmo sofrendo, em Deus se faz forte
E, pelo sangue de Cristo, grita, desafiando a morte:
"Onde está, ó morte, a sua vitória?
Onde está, ó morte, o seu aguilhão?
A morte foi destruída pela vitória.
Graças a Deus, que nos dá a vitória por meio de nosso Senhor Jesus Cristo."
Onde está, ó morte, o seu aguilhão?
A morte foi destruída pela vitória.
Graças a Deus, que nos dá a vitória por meio de nosso Senhor Jesus Cristo."
Pois nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus!
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