Há um eu em mim que vive de pirotécnicos eventos.
Há um outro que vive de apreciar discretos momentos.
Há um outro que vive de apreciar discretos momentos.
Há um eu em mim que vive de colecionar fitas.
Há um outro que vive de fazer laços.
Há um outro que vive de fazer laços.
Há um eu em mim que vive de despedaçar pétalas.
Há um outro que vive de cultivar jardins.
Há um outro que vive de cultivar jardins.
Há um eu em mim que vive de complicar a vida.
Há um outro que vive de desatar nós dentro de mim.
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Há um outro que vive de desatar nós dentro de mim.
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Há um eu em mim que vive jurando amar a humanidade.
Há um outro que não se cansa de me ensinar a amar o meu próximo.
Há um outro que não se cansa de me ensinar a amar o meu próximo.
Há um eu em mim que vive de colocar compromissos à frente de corações.
Há um outro que vive aprendendo a fazer de corações meu compromisso.
Há um outro que vive aprendendo a fazer de corações meu compromisso.
Há um eu em mim que vive se satisfazendo de rótulos vazios, de aparência.
Há um outro que vive à procura de pessoas em extinção, com conteúdo, com essência.
Há um outro que vive à procura de pessoas em extinção, com conteúdo, com essência.
Há um eu em mim que vive de alimentar intrigas e se deleitar em contendas.
Há um outro que em amor me constrange a não transformar em divergência agudas diferenças.
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Há um outro que em amor me constrange a não transformar em divergência agudas diferenças.
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Há um eu em mim que vive de ver dias nublados.
Há um outro que vive de me fazer enxergar desenhos nas nuvens.
Há um outro que vive de me fazer enxergar desenhos nas nuvens.
Há um eu em mim que vive de virar e revirar as mesmas páginas de um velho e desgastado livro.
Há um outro que vive de me ensinar a ler e a escrever a cada dia um novo capítulo.
Há um outro que vive de me ensinar a ler e a escrever a cada dia um novo capítulo.
Há um eu em mim que grita "fulano morreu pra mim" para todos aqueles que me fizeram mal.
Há um outro que me move a orar pelos meus inimigos e me coloca em meu lugar.
Há um outro que me move a orar pelos meus inimigos e me coloca em meu lugar.
Há um eu em mim que, querendo sempre ganhar, põe tudo a perder.
Há um outro que, pondo o meu ego a perder, começou a me ganhar.
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Há um outro que, pondo o meu ego a perder, começou a me ganhar.
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Há um eu em mim que vive bem apenas nas multidões.
Há um outro que vive pleno na solitude.
Há um outro que vive pleno na solitude.
Há um eu em mim que vive flertando com a melancolia.
Há um outro que vive eternamente feliz e casado com a esperança.
Há um outro que vive eternamente feliz e casado com a esperança.
Há um eu mim que vive de cultivar mágoas.
Há um outro que vive de regar o perdão.
Há um outro que vive de regar o perdão.
Há um eu mim que vive de machucar com palavras.
Há um outro que vive de afagar o coração.
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Há um outro que vive de afagar o coração.
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Há um "eu" em mim que vive de viver pra si.
Mas há um outro "eu" - o novo eu que Deus me deu
Que vive de morrer um pouco, a cada dia
Que sabe que o que hoje faço o outro eu jamais faria
Se o Cristo vivo que faz tudo em todos
Não tivesse escolhido viver no velho Adão dentro de mim...
Que sabe que o pecador que em mim habita
Mancharia minha existência não apenas nessa, mas na vindoura vida
Se Aquele que morreu e ressuscitou dos mortos
Não tivesse amado tanto um eu tão perdido de si assim.
Mas há um outro "eu" - o novo eu que Deus me deu
Que vive de morrer um pouco, a cada dia
Que sabe que o que hoje faço o outro eu jamais faria
Se o Cristo vivo que faz tudo em todos
Não tivesse escolhido viver no velho Adão dentro de mim...
Que sabe que o pecador que em mim habita
Mancharia minha existência não apenas nessa, mas na vindoura vida
Se Aquele que morreu e ressuscitou dos mortos
Não tivesse amado tanto um eu tão perdido de si assim.
Agora já não sou eu quem vive,
Mas Cristo vive em mim.
Mas Cristo vive em mim.
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