:: Não vire a página. Feche o livro! ::

"Esquecendo-me das coisas que para trás ficaram e avançando para as que estão adiante, prossigo para o alvo, a fim de ganhar o prêmio do chamado celestial de Deus em Cristo Jesus."

(Filipenses 3.13)

Quando a gente menos espera, vem a vida e nos surpreende. Sim, é verdade. Os planos que você demorou tanto para construir e aqueles sonhos que você achou que tivessem começado a se realizar podem ruir de uma hora pra outra, num piscar de olhos. As perguntas que você demorou tanto pra responder não importam mais, pois novas perguntas – ainda sem resposta – surgiram.

O que era só estabilidade torna-se instável. O que era seguro, inseguro. O que até então era uma rocha inabalável vira areia levada pelo vento. E o farol que até então te guiava e iluminava seu caminho, se apaga. Na escuridão, tudo parece ter se perdido. Quando tudo fica escuro, você mesmo se sente perdido.

A vida é assim: momentos de tristeza interrompidos por breves momentos de alegria. Mas isso não quer dizer que não se possa ser feliz. Pelo contrário, a verdadeira felicidade está justamente nesses momentos que a vida lhe reserva – sejam eles de tristeza ou de alegria. Como diz Johnny Welch, "aprendi que todo mundo quer viver no cume da montanha, sem saber que a verdadeira felicidade está na forma de subir a escarpa". É verdade. A felicidade genuína está na forma de caminhar pelos percalços que a vida te impõe, não importando se você chegou ou não ao destino planejado.

Por exemplo: se tem uma coisa que a vida me ensinou, mais de uma vez, foi a dar adeus – seja por morte física, seja por morte emocional – para pessoas que aprendi a amar. Pode até não parecer, mas ser obrigado a dar adeus para alguém que você ama, contra sua própria vontade, é uma das piores dores que a alma humana pode sentir.

Contudo, não é o fato de eu ter passado por um momento de dor como esse que a minha vida não possa ser feliz. Ela pode! Isto só é possível porque a felicidade deve estar na forma de olhar, e não no que se olha. Só por essa razão é que a felicidade é capaz de existir também nos momentos de tristeza.

Nesses momentos de escuridão, uma boa coisa a se fazer é mudar. Mudar a direção, mudar os planos, mudar as idéias. Abrir outras portas, trocar de música preferida, deixar de ser quem era e descobrir dentro de si um “novo eu”, melhor que o de outrora. A mudança é essencial para quem quer sair do mistério da escuridão apto a enxergar a luz novamente. "Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas que já têm a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia; e se não ousarmos fazê-la, teremos ficado para sempre, à margem de nós mesmos..." (Fernando Pessoa).

Na vida, temos que aprender a não deixar de regar algumas pétalas da rosa pelos simples fato de ter sentido a dor de um de seus pequeninos espinhos. Como dizia Shakespeare, "não é digno de saborear o mel aquele que se afasta da colméia por medo das picadas das abelhas". Devemos ser dignos de saborear o mel; devemos ser dignos de sentir o aroma da rosa, ainda que tenhamos medo – no futuro – de que a dor possa vir a fazer brotar uma lágrima de nossos olhos. Pois o objetivo da lágrima é lavar os nossos olhos para tirar o cisco que nos impede de enxergar o brilho das novas oportunidades que nascem todo dia ao nosso redor.

Lembre-se: a vida pode trazer perdas, mas traz também novas oportunidades! Portas fechadas são portas abertas para novos horizontes. Por isso, aprenda a recomeçar. Às vezes não basta virar a página; é preciso fechar o livro e começar a escrever uma nova história. Quem não aprendeu a recomeçar, não aprendeu a viver. Quem não aprendeu a escrever uma nova história, apenas passou pela vida – não viveu. Quanto a mim? Fechei o livro e comecei a escrever uma nova história. Estou aprendendo a viver!

P.S.: Se você ainda não conseguiu fechar o livro, escreva pelo menos um novo final.

Por Fernando Khoury
:: Órfãos de Deus ::
Pai, eu quero te agradecer por estarmos aqui. Sabemos que nós somos falhos, somos imperfeitos. Pai, nós somos gratos pela vida do Durval ter sido instrumento de benção para nossas vidas, para essa cidade. Tantas são as investidas, Senhor, de homens malignos contra a vida dele, contra nossas vidas. Precisamos dessa tua cobertura, dessa tua graça, da tua sabedoria, de pessoas que tenham, Senhor, armas para nos ajudar nessa guerra e, acima de tudo, todas as armas podem ser falhas, todos os planejamentos podem falhar, mas o Senhor nunca falha.


O que você achou dessa oração? À primeira vista, é uma oração muito bonita. Parece mostrar um coração sincero, humilde, confiante na vontade e na infalibilidade de Deus e disposto a lutar e a servir em sua obra aqui na Terra, não importa o que aconteça. A estrutura dessa oração lembra, até mesmo, alguns dos lindos Salmos que encontramos na Bíblia.

Mas as semelhanças param por aí. Quem fez essa bela oração não foi Davi, Salomão ou Asafe. Quem chamou Deus de Pai, dessa vez, não foi Jesus. E quem agradeceu pela benção concedida e pediu armas para combater um bom combate tampouco foi Paulo. Quem orou como o salmista, chamou a Deus de Pai como Jesus e buscou forças para combater um bom combate como Paulo foi o “nosso irmão em Cristo” Rubens César Brunelli, membro e deputado distrital do Partido Social Cristão.

Brunelli, como bom cristão que é, freqüentava assiduamente uma reunião para colocar em prática sua fé. Contudo, não se tratava de uma reunião qualquer. Segundo fortes indícios colhidos pela Polícia Federal, o principal objetivo do encontro não era buscar e cultuar a Deus, mas sim obter o pagamento de mensalão para a base aliada do governo do Distrito Federal, num esquema de caixa dois que teria sido montado pelo governador José Roberto Arruda (Partido Democratas) durante a campanha eleitoral de 2006.

O vídeo – gravado e espalhado em diversas páginas do Youtube – mostra que faziam parte dessa reunião outras duas pessoas: Leonardo (im)Prudente e Durval Barbosa. O primeiro é o atual presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal. O segundo é delegado aposentado da Polícia Civil e Secretário de Relações Internacionais do Governo do DF.

Ao fim do encontro, como não poderia deixar de ser, os deputados e o ex-secretário comemoram, batem palmas, se abraçam e, provavelmente se lembrando das palavras de Jesus no texto de Mateus 18.20 – “Onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, eu estarei no meio deles” –, realizam uma longa oração, cheia de unção e poder do E$pírito $anto. A benção pela qual Brunelli agradece em sua comovente oração se refere aos R$ 30 mil que recebia mensalmente das mãos de Durval Barbosa desde 2002.

O que me consola é que, ao contrário do que pode parecer, os três calhordas não estavam ali “reunidos no nome de Jesus Cristo”. Logo, Jesus não estava no meio deles. Até mesmo porque Jesus não compactua com a depravação, a perversão e a corrupção do ser-humano. Quem compactua com esse tipo de postura não é o Cristo, mas o anticristo. Quem estava ali, no meio deles, é aquele que veio para roubar, matar e destruir, e não aquele que veio para restituir, vivificar e reconstruir.

Diante desse triste quadro, só consigo vislumbrar uma conclusão: Brunelli e os outros dois picaretas não oraram a Deus, mas sim ao diabo. Chamaram de pai e senhor não a Deus, mas ao Diabo. O pai da mentira, o senhor do engano, o pai da fraude, o senhor da depravação moral. Curiosamente ou não, a sigla do Partido Democratas é DEM. Isso te lembra alguma coisa?

Aos cristãos que ficam, um alerta: suas atitudes têm o poder de torná-lo órfão de Deus. Não porque Deus morreu, mas porque suas atitudes crucificam e matam Deus diariamente em sua vida. Não porque Jesus não ressuscitou, mas porque você ainda não ressuscitou juntamente com Cristo.

O filho rebelde que abandona a casa de seu pai e não o reconhece como tal é indigno de ser chamado de filho e, assim, se torna órfão de um pai ainda vivo. Da mesma forma, a orfandade de Deus não pressupõe que Deus esteja morto. Antes, pressupõe que o filho leve sua vida como se o pai – embora vivo – já estivesse morto. O que o pai pensa? Pouco importa. O que o pai quer? Pouco importa. Os que assim vivem são órfãos de um Deus-Pai eternamente vivo.

Não chame Deus de Pai se você não faz o que Ele ensina. Não chame Deus de Pai se você não se comporta como filho. Não chame Deus de Pai se você não considera seu semelhante um irmão. Se a sua vida é uma mentira, Deus não é seu Pai. O diabo é o pai da mentira, e ele está doido para adotar os órfãos de Deus.


Por Fernando Khoury

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Assim também nós, quando éramos meninos, estávamos reduzidos à servidão debaixo dos primeiros rudimentos do mundo. Mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, para remir os que estavam debaixo da lei, a fim de recebermos a adoção de filhos. E, porque sois filhos, Deus enviou aos vossos corações o Espírito de seu Filho, que clama: Aba, Pai. Assim que já não és mais servo, mas filho; e, se és filho, és também herdeiro de Deus por Cristo.” – Gálatas 4

E ele lhes respondeu, dizendo: Quem é minha mãe e meus irmãos? E, olhando em redor para os que estavam assentados junto dele, disse: Eis aqui minha mãe e meus irmãos. Porquanto, qualquer que fizer a vontade de Deus, esse é meu irmão, e minha irmã, e minha mãe” – Marcos 3.33

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