Pensei, pensei e pensei... Rabisquei e, logo em seguida, risquei as poucas palavras que havia escrito.
É difícil colocar no papel tudo que sinto pela minha mãe. É difícil encontrar palavras para agradecer a uma pessoa que carrega em seu interior o genuíno amor de Deus, em toda sua simplicidade e grandeza. Receber um abraço da minha mãe é receber um abraço do próprio Deus.
É por isso que faço uso, neste momento, das palavras de Drummond...para não trair meu próprio coração numa vã tentativa de expressar em palavras o inefável.
Mães não morrem...Nós é que morremos no dia em que elas se vão.
(por Fernando Khoury)
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É difícil colocar no papel tudo que sinto pela minha mãe. É difícil encontrar palavras para agradecer a uma pessoa que carrega em seu interior o genuíno amor de Deus, em toda sua simplicidade e grandeza. Receber um abraço da minha mãe é receber um abraço do próprio Deus.
É por isso que faço uso, neste momento, das palavras de Drummond...para não trair meu próprio coração numa vã tentativa de expressar em palavras o inefável.
Mães não morrem...Nós é que morremos no dia em que elas se vão.
(por Fernando Khoury)
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PARA SEMPRE
(Carlos Drummond)
Por que Deus permite que as mães vão se embora?
Mãe não tem limite.
É tempo sem hora,
luz que não apaga quando sopra o vento
e chuva desaba,
veludo escondido na pele enrugada.
água pura, ar puro, puro pensamento.
Morrer, acontece com o que é breve
e passa sem deixar vestígio.
Mãe, na sua graça,
é a eternidade.
Por que Deus se lembra (mistério profundo)
de tirá-la um dia?...
Fosse eu rei do mundo,
baixava uma lei:
"Mãe, não morre nunca.
Mãe ficará sempre junto de seu filho.
E ele, velho embora,
Será pequenino feito grão de milho"
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Não existe melhor texto para as mães do que este de Drummond... Muito bem escolhido!
O poema ficou ainda melhor com a sua introdução. Parabéns!